Desde 1942, a assistente social Maria Ribeiro da Silva Tavares fez uma aula do antigo “Cadeião” para ressocialização dos presos. Ela tinha os piores detentos, como “anjos” assim que ela chamava os apenados. Em 1949 fundou o Patronato Lima Drummond. Maria Tavares faleceu com 102 anos em 21 de setembro de 2014.
O
que fazia com os apenados: quando eles chegavam no Patronato ela com um técnico
ou sozinha, pegava os documentos de cada preso. Se eles não tinham os
documentos, ela providenciava para fazerem. Depois cada preso era encaminhado a
um emprego, de acordo com suas capacitações. Se não tinha nenhuma ela
proporcionava cursos para certificação. Assim todos tinham que trabalhar.
A
Dona Maria era como uma mãe para os detentos, inclusive envolvia os parentes
deles, para apoia-los na ressocialização e manter o contato familiar.
Até
agora a Susepe não tem ainda implantado, o Princípio Individualização da Pena,
mas se dependesse da Maria, desde da década de 42 ele já seria aplicado. A Lei
de Execução Penal foi promulgada no Brasil em 1981, mas a Maria desde 1942 já
executava em conformidade com essa lei sendo precursora nessa ação.
Segundo
ela: “Não há pessoas irrecuperáveis, mas os métodos inadequados”.
Embora
seja lei, conhecida de todos o sistema carcerário até agora não executa e nem
levou adiante o trabalho por ela realizado.
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